quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PESQUISADORES DA UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE RESSUSCITAM A VOCALIZAÇÃO DO ACADIANO

Por Jones Mendonça

O acadiano era a língua falada na antiga Babilônia e substituiu o sumeriano. O nome da língua deriva da cidade de Acádia, um dos principais centros da civilização mesopotâmica. O acadiano utilizava a escrita cuneiforme, derivada do antigo sumério, uma língua isolada sem qualquer parentesco conhecido. O registro mais antigo em acadiano foi encontrado em Jerusalém em julho de 2010.

A Universidade de Cambridge disponibilizou on line arquivos de áudio em acadiano de alguns dos mais antigos relatos feitos por escrito pelo homem. As leituras incluem algumas versões da  Epopéia de Gilgamesh (relato do dilúvio mesopotâmico), o poema babilônico do justo sofredor (o Jó mesopotâmico), o Enuma Elish (épico babilônico da criação) e a descida de Ishtar ao mundo subterrâneo.   

Para ouvir os relatos em acadiano e lê-los em inglês e acadiano transliterado clique aqui.

Imagem:
Capa do livro: “The epic of Gilgamesh” (O épico de Gilgamesh), por Maureen Gallery Kovacs. 

4 comentários:

  1. A lenda de Jó lembra muito o "Poema do Justo Sofredor" sumério, que relata a vida de um homem sofrido, que mesmo aparentemente abandonado pelos deuses, não perde a sua fé, e no fim é recompensado...
    No “causo” (Jó 2:7), Deus permitiu que Satanás ferisse Jó com úlceras malignas que iam des da planta do pé até o alto da cabeça. E deixou que os 7 filhos e as 3 filhas de Jó fossem mortos...
    Mas mesmo ficando na ruína Jó não blasfemou contra Deus, não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

    Já que dinheiro algum vale a vida dos 10 filhos queridos que Jó perdeu, e os sofrimentos por que Jó teria passado, (pois os 10 filhos de Jó morreram e não ressuscitaram).
    A versão de que Jó recebeu os bens materiais em dobro, e outros 10 filhos; é só uma tentativa de minimiza as safadezas divinas, até porque Não há como defender um Deus capaz de praticar tanta covardia e maldade contra um frágil, leal e idoso devoto; apenas para ganhar o desafio feito por satã.

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    1. Em primeiro lugar, a história de Jó não é uma lenda. Respeite a religião dos outros, beleza? O fato de existir uma versão suméria da história de Jó é uma prova que a história é real, pois existem povos diferentes contando a mesma coisa, então a história é verdadeira! Claro que do ponto de vista histórico não podemos saber qual das versões é a verdadeira. Mas para quem crê na Bíblia, a de Jó é a certa.
      E outra, Deus tem o direito de matar quem ele quiser porque ele é o AUTOR DA VIDA! Eu e vc somos apenas CRIATURAS, por isso não podemos matar!
      O livro de Jó é profundo e muito útil para compreendermos muitas coisas da vida como o nosso sofrimento.
      E outra, Jó ficou feliz e satisfeito com a restituição que Deus fez então todo mundo saiu ganhando menos o Diabo, seu pai.

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    2. Deus pode matar porque ele deu a vida e tem o direito de tirá-la de quem quiser. É como se eu pintasse um quadro e depois o destruísse. Eu posso fazer isso porque sou o autor do quadro mas vc não. A mesma coisa é a vida. Deus deu a vida então só ele pode tirar.

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  2. Lisandro, nossa visão humana é muito limitada, quem somos nós para falar de justiça contra um Deus onisciente, que criou todas as coisas e, sem ele sequer existiriam valores morais objetivos para nos basear??? Se ler o livro de Jó vai ver que foi exatamente essa a percepção que ele chegou no fim.

    "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!" Romanos 11:33-36

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