segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A CRISTOLOGIA DE RATZINGER COM FABRÍCIO VELIQ

Nesta entrevista ao programa Religare, Fabrício Veliq fala da cristologia de Ratzinger; de seu embate contra a teologia da libertação (que usa como princípio hermenêutico a "perigosa" filosofia marxista); da relação entre história, razão e fé (fala de Bultmann, portanto); da discussão entre o Jesus da fé versus Jesus histórico (fala de Reimarus, de Strauss, de Albert Schweitzer, de Käsemann, de Ebeling, de Joachim Jeremias, de Theissen e de Crossan); e de fideísmo. 




Jones F. Mendonça

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A EVOLUÇÃO DA SABEDORIA EM QUATRO ESTÁGIOS

Quando colocados lado a lado, textos de Provérbios e Eclesiastes - ambos classificados como textos sapienciais - revelam contrastes visivelmente desconcertantes. Se por um lado Pv 14,11 diz convicto que “a casa dos ímpios será destruída, a tenda dos homens retos prosperará” (Pv 14,11), Jó  21,7 lança uma declaração pra lá de inquietante: “Por que os ímpios continuam a viver,  e ao envelhecer se tornam ainda mais ricos?” (Jó 21,7). A comparação entre outros textos sapienciais revela mais contrastes. Os sábios mais antigos, inclinados a perceber a sabedoria como qualidade quase secular (Pv 30 e 31,1-9 tem autoria estrangeira!) dão lugar a escritores que passam a vê-la como qualidade especificamente religiosa e israelita (como em Eclo e Sab, livros deuterocanônicos do século II a.C).

Buscando explicar a evolução da sabedoria israelita, José Luis Sicre propôs quatro estágios:

1. Humanismo internacional: caracterizado pela escrita voltada para a boa educação e governo, é encontrada na Síria, na Mesopotâmia e no Egito, representada em forma de provérbios, fábulas e poemas. Testemunhos da sabedoria estrangeira aparecem, por exemplo, nas “Palavras de Agur, filho de Jaces, o massaíta” (Pv 30) e nas “palavras de Lemuel, rei de Massá” (Pv 31,1-9).

2. Sabedoria israelita desde as origens até o século VI: Textos genuinamente israelitas. O prólogo de Jotão (Jz 9,8-15), considerado como a crítica mais feroz ao sistema monárquico é um exemplo de texto de sabedoria israelita mais antiga. Outros enfoques desse período, particularmente ligados à corte, são: a) a sabedoria como dom que se pede a Deus (1Rs 3,1-14), b) o governo do povo e a administração da justiça (1Rs 3,5-12.16-28), c) a capacidade de tomar decisões adequadas como a construção do templo (1Rs 5,21), d) o conhecimento enciclopédico (1Rs 5,9-14; 10,-19). São também desse período narrativas com conteúdo sapiencial, como a história de José (Gn 37-) e trechos do livro de Provérbios, principalmente os capítulos 10-29 (textos marcados pelo otimismo/teologia da retribuição/exaltação de virtudes como a modéstia e crítica a faltas como o orgulho).

3. Crise dos séculos V-III: Inserem-se nesse período os livros de e Eclesiastes (Qohelet). Estes livros põem em dúvida a validez dos resultados conseguidos por seus antecessores e se distanciam de seu otimismo, daí a expressão “crise da sabedoria”. Dessa crise brotam duas formas de crítica: a) Crítica que nasce da dor: Jó rejeita a teologia da retribuição de Elifaz (Jó 21,7 contra Elifaz em Jó 15,20-24) e faz questionamentos perturbadores em 21,34 e 9,22-24; b) Crítica que nasce da falta de sentido da vida: O livro chega até mesmo a criticar a sabedoria, declarando que “muita sabedoria, muito desgosto; quanto mais conhecimento, mais sofrimento” (1,18). Ver ainda Ecl 2,24; 3,12.22; 5,17; 8,15; 9,7-10. É possível que esta crise tenha antecedentes remotos, como em Jeremias “Por que prosperam os ímpios e vivem em paz os traidores?” (12,1) contrastando com textos do período anterior: “A casa dos ímpios será destruída, a tenda dos homens retos prosperará” (Pv 14,11); “Na casa do justo há abundância, mas o rendimento do ímpio é fonte de inquietação” (Pv 15,6). A experiência, grande mestre da sabedoria, demonstra que possuir determinadas virtudes não garante o sucesso.

4. Etapa final (século II-): Nesta última etapa são incluídas duas obras: Eclesiástico (ou Sirácida) e Sabedoria de Salomão (apócrifos/deuterocanônicos). A elas deve ser acrescentada uma parte de Provérbios (Pv 1-9). Três pontos se destacam como especialmente interessantes neste período: a) Atitude ante a cultura grega (Sab 2,1-3); b) Importância crescente da história (Eclo 44-50); c) Personificação da sabedoria em três fases: objeto de extremo valor (Jó 28); Mulher que fala em público (Pv 1-9); Personificação/metáfora/hipostase (Eclo 24; Sb 7,22-30). Nos livros anteriores, a sabedoria é uma qualidade quase secular que não conhece fronteiras nacionais; nestes últimos, toma-se uma qualidade especificamente religiosa e israelita (ou judaica, considerando que essas obras são do século II a.C.).


Jones F. Mendonça

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ÊXODO 24 E AS TRADIÇÕES JAVISTA, ELOÍSTA E SACERDOTAL

Qualquer pessoa que faça uma leitura atenta de Ex 24 percebe que há algo estranho no texto. A ordem dos acontecimentos é confusa, os personagens parecem mudar de um verso para o outro, os nomes divinos variam entre elohim e Javé, as tábuas da Lei ora são escritas por Javé, ora por Moisés. Ainda mais estranho é perceber que a montanha (“montanha de elohim” ou “Sinai”?) é escalada diversas vezes por Moisés, que é acompanhado por personagens diferentes.

Mas o texto certamente fará mais sentido caso seja entendido como a junção de quatro tradições diferentes a respeito de um mesmo evento preservado na memória do povo. O texto de Ex 24, quando dividido em cores, ajuda o leitor a perceber isso:

Ex 24,1-2 Ele disse a Moisés: "Sobe a Javé, tu, Aarão, Nadab, Abiú e setenta anciãos de Israel, e adorareis de longe. 2 Só Moisés se aproximará de Javé; os outros não se aproximarão, nem o povo subirá com ele [Tradição javista]." 

Ex 24,3-8 Veio, pois Moisés e referiu ao povo todas as palavras de Javé e todas as leis, e todo o povo respondeu a uma só voz: "Nós observaremos todas as palavras ditas por Javé." 4 Moisés escreveu todas as palavras de Javé; e levantando-se de manhã, construiu um altar ao pé da montanha, e doze esteias para as doze tribos de Israel. 5 Depois enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e ofereceram holocaustos e imolaram a Javé novilhos como sacrifícios de comunhão. 6 Moisés tomou a metade do sangue e colocou-a em bacias, e espargiu a outra metade do sangue sobre o altar. 7 Tomou o livro da Aliança e o leu para o povo; e eles disseram: "Tudo o que Javé falou, nós o faremos e obedeceremos." 8 Moisés tomou do sangue e o aspergiu sobre o povo, e disse: "Este é o sangue da Aliança que Javé fez convosco, através de todas essas cláusulas." [Tradição eloísta]

Ex 24,9-11 E Moisés, Aarão, Nadab, Abiú e os setenta anciãos de Israel subiram. 10 Eles viram o elohim de Israel. Debaixo de seus pés havia como um pavimento de safira, tão pura como o próprio céu. 11 Ele não estendeu a mão sobre os notáveis dos filhos de Israel. Eles contemplaram a elohim [“elohim” precedido de artigo] e depois comeram e beberam [Tradição javista].

Ex 24,12-15a Javé disse a Moisés: "Sobe a mim na montanha, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra — a lei e o mandamento — que escrevi para ensinares a eles." 13 Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiram à montanha de elohim. 14 Ele disse aos anciãos: "Esperai aqui até a nossa volta; tendes convosco Aarão e Hur; quem tiver alguma questão, dirija-se a eles." 15a Depois, Moisés subiu à montanha [Tradição eloísta]. 

Ex 24,15b-18a A nuvem cobriu a montanha. 16 A glória de Javé pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu durante seis dias. No sétimo dia, Javé chamou Moisés do meio da nuvem. 17 O aspecto da glória de Javé era, aos olhos dos filhos de Israel, como um fogo consumidor no cimo da montanha. 18a Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu à montanha [tradição sacerdotal].

Ex 24,118b E Moisés permaneceu na montanha quarenta dias e quarenta noites [Tradição eloísta].


Jones F. Mendonça

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

TOLICE E O CORPO

Tolice possui curiosos poderes.
Quer ser nervo: converte tudo em dor.
Quer ser língua: converte tudo em detração.
Quer ser fígado: converte tudo em amargura.
Quer ser mão: converte tudo em agressão.
Quer ser víscera: converte tudo em sordidez.
Quer ser cérebro: converte tudo em depressão.
Quer ser coração: [...]  
Não quer.



Jones F. Mendonça

terça-feira, 18 de agosto de 2015

NÃO, NÃO HAVERÁ NOVA REFORMA PROTESTANTE

Lutero no leito de morte
É um erro pensar que haverá nova Reforma protestante. Quando Lutero divulgou suas 95 teses contra as indulgências desejava corrigir crenças e práticas que percebia como equivocadas no âmbito do catolicismo popular. Não foi uma repreensão ao Papa ou à Curia romana, mas aos “sacerdotes desajuizados” (Tese 10), aos “apregoadores de indulgências” (Tese 21), aos “ludibriadores do povo” (Tese 24) e aos “bispos, padres e teólogos (Tese 80). Embora tenha uma dimensão moral, o que caracterizou a Reforma foram as críticas de cunho teológico.

Após perder a inocência, Lutero percebeu que a liderança da Igreja endossava as práticas que via como perversão da verdadeira doutrina. O monge agostiniano foi excomungado, adotado astutamente pelos príncipes e a Reforma teve êxito. E o que significa que a Reforma teve êxito? Significa que ao invés de uma igreja apenas, surgiram duas (alguns dias depois, múltiplas!). A primeira submissa ao papado. A segunda embalada pelo livre Exame das Escrituras. Ora, sendo o exame e a interpretação livres, caiu por terra qualquer tentativa de mediação entre Deus e os homens. A cada esquina e a cada segundo foram surgindo novos líderes de novas igrejas alegando agir segundo a orientação Espírito.

Quando alguém anuncia a necessidade de uma nova Reforma fico pensando: em que consiste esse apelo? Se a ideia é condenar os ensinamentos do reformador alemão é preciso lembrar que isso já foi feito no Concílio de Trento pelos católicos (1545-1563). Se a ideia é reafirmar ideias de Lutero basta que o sujeito opte por pertencer a alguma igreja luterana. Se a ideia é criar algo novo, diferente do que ensinam os católicos ou os protestantes históricos, basta que crie uma nova igreja, baseada numa nova doutrina (que tal “A igreja verdadeira”?). Mas se a opção for pela última alternativa, será preciso ter em mente que há muitos, mas muitos fazendo isso. Será apenas mais uma manjubinha no vasto oceano da cristandade.


Jones F. Mendonça

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MINHA EXPERIÊNCIA COM O KINDLE PAPERWHITE [AVALIAÇÃO]

Há mais de um mês utilizando o Kindle Paperwhite, exponho minhas impressões aos interessados em adquirir um leitor de e-books:

Vantagens sobre o livro impresso:

1. Carregue muitos livros e/ou apostilas num só dispositivo;
2. Envie documentos/livros em PDF/Word por e-mail para o dispositivo com possibilidade de conversão automática (basta escrever “convert” no assunto);
3. Compre livros com apenas um toque na tela e receba sua aquisição em apenas alguns segundos (é possível bloquear a opção “compras” com uma senha);
4. Leia seus livros em ambientes diversos, com muita ou pouca luz. A tela do dispositivo é anti-reflexiva (leia na praia) e conta com iluminação embutida (leia no escuro);
5. Embora o preço do e-book não seja tão mais baixo que o do livro impresso, há promoções de cair o queixo;
6. Use o dispositivo por semanas sem a necessidade de recarga;

Desvantagens:

1. Como o dispositivo tem apenas 7” polegadas, as páginas são reduzidas, o que torna impraticável a leitura de livros ilustrados (para piorar a reprodução é em PB e as imagens tem baixa resolução);
2. A variedade de livros em formato digital ainda é pequena.
3. Até onde sei a ABNT ainda não criou regras para a citação de e-books em trabalhos acadêmicos (o nr de páginas do e-book não segue o do livro impresso).
4. E o mais grave: o Kindle não tem cheiro e nem textura de papel! (essa é piada, claro).


Jones F. Mendonça

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

AS MULHERES, O CICLO MENSTRUAL E AS ABELHAS

Pesquisa que vou fazendo a respeito do papel reservado à mulher nas religiões e culturas do mundo. Abaixo trechos sobre o ciclo menstrual:

Na Bíblia hebraica: “Se um homem coabitar com ela, e a sua menstruação estiver sobre ele, será imundo por sete dias; e toda cama sobre que ele se deitar será imunda” (Lv 15,24).

No Talmude: "Se uma mulher menstruada passa entre dois [homens], se for no início de sua menstruação, ela vai matar um deles, e se for no final de sua menstruação, ela vai causar discórdia entre eles "(b. Pesah. 111a);

No Corão: “Então, apartai-vos das mulheres durante a menstruação, e não vos unais a elas até se purificarem. E, quando se houverem purificado, achegai-vos a elas por onde Allah vos ordenou. Por certo, Allah ama os que se voltam para Ele arrependidos, e ama os purificados”(2,222).

No código de Manu (hindu): “Porque perecerão a sabedoria, a energia, a força, a vista, e a vitalidade de um homem que se aproxima de uma mulher coberta com excreções menstruais” (4,41).

Na teologia católica medieval (Tomás de Aquino): “o olhar de uma mulher menstruada pode rachar e embaçar um espelho” (Aquino, Liber de veritate catholicae fidei contra errores infidelium seu summa contra gentiles).

Para encerrar, a opinião de Plínio, o velho (23-79 d.C.):Na realidade, seria uma questão difícil encontrar algo capaz de produzir efeitos tão maravilhosos quanto o fluxo menstrual. Diante da aproximação de uma mulher neste estado o leite se tornará azedo, sementes tocadas por ela se tornarão estéreis, enxertos definharão, plantas de jardim secarão e o fruto da árvore sob a qual ela se senta cairá. Seu olhar tornará escuro o brilho de espelhos, sem corte o fio da navalha, sem lustro o marfim. Um enxame de abelhas, se encarado por ela, morrerá imediatamente; cobre e ferro vão se tornar instantaneamente enferrujados, produzindo um odor repugnante” (Plin. Nat. 7.13).


Jones F. Mendonça

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

TEOLOGIA PENTECOSTAL: ENTRE A RESISTÊNCIA E A SUBMISSÃO

O movimento pentecostal possui dois fundadores: Charles Fox Parham (1873-1829) e Willian Joseph Seymour (1870-1922). O primeiro era branco, racista simpatizante da Ku-Klux-Klan e entusiasmado com a glossolalia como evidência da atuação sobrenatural do Espírito. O segundo, seu aluno, era negro filho de ex-escravos e entusiasmado com a superação das raças e classes sociais.

Seymour tinha ideias revolucionárias. Introduziu música de raiz africana - o negro spirituals - na liturgia do culto, buscou igualdade entre bispos brancos e operários negros e entre professores brancos e lavadeiras negras. As igrejas históricas, dirigidas e formadas por brancos, desprezaram o movimento por causa do status social de seus integrantes e de seu “profeta negro”. O tempo passou e esse lado contestador do pentecostalismo foi sendo posto de lado.

Mas na década de 60 o evangelista pentecostal Arthur Brazier (1921-2010) fez renascer com muita vitalidade a crítica social nos sermões pentecostais. Disposto a destruir o mito da supremacia moral e intelectual dos brancos, Brazier afirmava que os EUA foram construídos nas costas dos negros, povo cujo sangue havia sido derramado nas plantações de algodão e nas estradas de ferro que cortavam o país. Brazier estava ao lado de Martin Luther King Jr. quando este saiu pelas ruas protestando contra a segregação racial.

Quando ouço um pastor pentecostal dizendo que os negros descendem de Cam, filho maldito de Noé, fico pensando: o que deu errado?


Jones F. Mendonça

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

OLHOS DE BELADONA

Tolice foi possuída pela altivez.
Coloriu os lábios,
dilatou as pupilas,
aprumou o corpo torneado,
vagou pelo salão flutuando como medusa marinha.

Mas o salto era alto,
o piso irregular,
o sonho para além das nuvens,
os olhos embaçados pela beladona.
Sua boca, enfim, beijou aquilo que sua alma tanto anela: o chão.


Jones F. Mendonça

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

EGO FRÁGIL, DESERTO DE AZAZEL

O sujeito de ego frágil quer um retorno positivo. O que ele faz? Projeta involuntariamente suas tendências inconscientes indesejáveis sobre objetos ou pessoas do mundo exterior. Mas esse sujeito de ego frágil não se dá conta do seguinte: o vulto soturno que ele persegue com tanta obstinação e ódio é sua própria sombra. É projeção de si mesmo. O inspetor Javert, em “Os Miseráveis” de Victor Hugo, é um exemplo emblemático de alguém que caiu nessa armadilha sinistra.

Por instinto e com uma maestria macabra, Hitler soube projetar a sombra dos alemães nos judeus, povo cuja história sempre fora marcada por perseguições, não só na Alemanha do Lutero que escreveu “Sobre os judeus e suas mentiras”, mas em toda a Europa. Na linguagem popular chamamos isso de “bode expiatório”, uma referência ao bode citado no livro bíblico de Levítico que levava os pecados do povo.

O mês de agosto promete manobras políticas capazes de marcar para sempre a história de nosso país. Mas o que os egos frágeis, as sombras, os bodes e Azazel têm a ver com o atual momento político? Tudo.



Jones F. Mendonça

sábado, 1 de agosto de 2015

BAIXA CRISTOLOGIA - VÍDEO




Divulguei aqui e postei aqui material sobre o debate com o tema "cristologia", apresentado no STBC em maio de 2015. Como o vídeo do debate finalmente foi postado no YouTube, aproveito para disponibilizá-lo no Blog. 


Com receio de extrapolar os 20 minutos reservados a cada um dos palestrantes, acabei tendo que falar mais rápido do que gostaria, mas não acho que tenha comprometido a clareza. Caso queira assistir aos demais palestrantes, clique no título do vídeo para ser conduzido ao YouTube. 


Jones F. Mendonça