Um estudioso judeu
medieval comentando a Qiddushin - tratado judaico do segundo século que lida
com questões ligadas ao casamento – reflete a respeito da seguinte pergunta: “o que as
mulheres querem?”. Num fragmento o judeu anônimo dispara: “não há nada que a
satisfaça mais do que ouvi-la” (Fragmento TS Ar.18). Não foi certeiro?
Mas o autor,
“feminista” convicto, vai além. Ele questiona o mesmo tratado por causa da
referência ao casamento como uma “aquisição” por parte do marido. Daí ele
pergunta: “não seria melhor trocar a palavra 'aquisição' pela palavra
'compromisso'?”, afinal “o papel do noivo na cerimônia é satisfazer a vontade
da noiva e agir em conformidade com ela”.
Um verdadeiro
gentleman.
Jones F. Mendonça
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