No âmbito acadêmico é amplamente aceita a ideia de que o livro do Deuteronômio, em uma forma mais primitiva, constitui uma apropriação subversiva da ideologia imperial neo-assíria a favor de um teocentrismo javista: um texto deliberadamente concebido para minar a autoridade do rei assírio colocando YHWH em seu lugar [sob Ezequias? Manassés? Josias?].
Tal suspeita tem suas raízes no reconhecimento praticamente consensual das semelhanças entre os elementos do Deuteronômio - especialmente os capítulos 13 e 28 - e os tratados vassalos e juramentos assírios de fidelidade, com especial incidência no Tratado de Sucessão de Esarhaddon, comumente denominado VTE.
O livro em destaque, disponível gratuitamente para download no site da SBL, pretende apresentar alguns pontos frágeis dessa teoria. As bases de suas críticas: 1. O sucesso da subversão exige que a audiência reconheça a relação entre o texto subversivo e a fonte que pretende subverter; 2. Nem Dt 13 nem Dt28 usam palavras ou frases de VTE com a precisão necessária para tornar esse relacionamento reconhecível. Boa leitura!
Jones F. Mendonça
Tal suspeita tem suas raízes no reconhecimento praticamente consensual das semelhanças entre os elementos do Deuteronômio - especialmente os capítulos 13 e 28 - e os tratados vassalos e juramentos assírios de fidelidade, com especial incidência no Tratado de Sucessão de Esarhaddon, comumente denominado VTE.
O livro em destaque, disponível gratuitamente para download no site da SBL, pretende apresentar alguns pontos frágeis dessa teoria. As bases de suas críticas: 1. O sucesso da subversão exige que a audiência reconheça a relação entre o texto subversivo e a fonte que pretende subverter; 2. Nem Dt 13 nem Dt28 usam palavras ou frases de VTE com a precisão necessária para tornar esse relacionamento reconhecível. Boa leitura!
Jones F. Mendonça
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